terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Aqui em casa a gente trabalha muito. Trabalha e economiza. Economiza para custear a educação de nossos filhos e, principalmente, viajar. Verbo, aliás, que está contido no nosso conceito de educação.

Parafraseando Mario de Andrade, viajar, verbo intransitivo...

Essa introdução é só para dar um exemplo de um efeito tão singelo e tão arrebatador de uma viagem que são as reminiscências. Ainda ontem eu pedi uma comida pro almoço. Não consegui comer tudo e guardei pra Beto. Depois de comer e achar muito bom, ele me pergunta: essa caixinha (da embalagem) não te lembra outra comida que comemos em uma caixinha semelhante?

Aqui a gente não come comida chinesa, então, lá fui eu viajar para 2008! Lua de mel, Rue Mouffetard em Paris. A gente comendo uma massa deliciosa feita por um italiano que morou no Brasil. Comida boa, simples, barata, com direito a papo e simpatia. Lembrança feliz. 

É isso que viagens fazem: transformam o banal. Uma embalagem traz uma lembrança. Uma lembrança revive uma felicidade. 

Mais viagens = mais reminiscências. Mais reminiscências = Mais felicidade. Simples assim.

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